terça-feira, 14 de setembro de 2010

Bancos de comboio


Talvez a nossa vida por ser comparada a um banco de comboio. Sempre para lá e para cá, a percorrer caminhos, em constante movimento e sempre parados. Quem vem não sabe quem esteve e muito menos quem virá, porque depois d se levantar já o banco não lhe pertence.
Quem viaja, uns distraem-se com revistas ou jornais, MP3 ou telemóveis, computadores ou livros e até as mais maduras fazem a sua renda. Todos se assustam quando passa em comboio pelo outro, porque todos sntem medo, porque todos têm receio que choquem, porque todos têm medo de morrer.
Toda a gente quer chegar ao final da viagem e poder largar o seu banco em segurança. Este que durante a viagem nos amparou das curvas, nos reconfortou e depois largamos nem olhamos para trás.
OK, é só um banco, sim; mas quantas vezes é que não fazemos às pessoas como fazemos com os bancos do comboio?

2 comentários:

  1. Onde está o teu sorriso para eu dizer o que vejo nele?

    :)

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  2. O sorriso está no meio de uma conversa, ou no meio do silêncio, ou até numa simples troca de olhares...

    O meu? Encontra-o... Anda sempre comigo...

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